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Como funciona a fase de Imersão do Design Thinking

Neste post você vai entender tudo sobre uma etapa fundamental do Design Thinking: a imersão, a primeira fase do processo de inovação guiado pelo Design. É nesta etapa que a equipe de projeto aproxima-se do contexto do problema que deseja resolver, com foco no usuário final.


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Imersão Preliminar

Imersão Preliminar tem como objetivo o reenquadramento e o entendimento inicial do problema. Fazem parte da Imersão Preliminar as seguintes ferramentas:

  • Reenquadramento;
  • Pesquisa Exploratória;
  • Pesquisa Desk;

Tudo se inicia com o processo de reenquadramento, que pressupõe reuniões de alinhamento estratégico entre a equipe que conduzirá o projeto de Design Thinking e colaboradores da empresa contratante.

Em paralelo, a equipe de projeto conduz uma pesquisa de campo preliminar, a pesquisa exploratória, que auxilia no entendimento do contexto do assunto trabalhado e na identificação dos comportamentos extremos que poderão ser estudados mais a fundo num segundo momento da imersão.

Simultaneamente, a pequisa desk fornece referências das tendências nacionais e internacionais sobre a área estudada, além de insumos com temas análogos, que podem auxiliar no entendimento do assunto trabalhado.

Imersão Preliminar, portanto, tem como finalidade definir o escopo do projeto e suas fronteiras, além de identificar os perfis de usuários e outros atores-chave que deverão ser abordados. Nesta fase, é possível ainda levantar as áreas de interesse a serem exploradas de forma a fornecer insumos para a elaboração dos temas que serão investigados na Imersão em Profundidade.

Imersão em Profundidade

Imersão em Profundidade destina-se à identificação de necessidades e oportunidades que irão nortear a geração de soluções na fase seguinte do projeto, a de Ideação.

Esta etapa tem início com a elaboração de um Plano de Pesquisa, incluindo protocolos de pesquisa primária, listagem dos perfis de usuários e atores-chave para recrutamento e mapeamento dos contextos que serão estudados.

Alguns destes protocolos são oriundos da Antropologia, como entrevistas, sessões generativas, cadernos de sensibilização, entre outros, podem ser utilizados para realizar este mergulho nos contextos de interação de uso dos produtos e serviços explorados no projeto.

Cada técnica é escolhida em função do que se deseja obter para o projeto, como se pode ver no quadro acima (Sleeswijkvisser et al., 2005). Em campo, os agentes envolvidos nessas interações são abordados para entendimento de seus anseios, necessidades e valores.

Apos a imersão no universo de uso dos produtos/serviços e a investigação sobre as tendências do mercado onde a empresa atua, os dados levantados são analisados, cruzando as informações a fim de identificar padrões e oportunidades. Em seguida, são sintetizados visualmente de forma a fornecer insumos para a fase de Ideação.

Depois de conhecer bem o problema, é hora de analisá-lo…

Ao final da fase de Imersão, os dados das Pesquisas Preliminares e em Profundidade são compilados, seus achados principais são capturados em Cartões de Insights e traduzidos em ferramentas como Personas, Blueprint, Mapas Conceituais, entre outras, que serão utilizadas para a Análise da Imersão e da geração de soluções para problemas reais do usuário final.

Clique para conhecer as outras fases do Design Thinking e complementar seu entendimento sobre o processo sistemático de geração de ideias, com foco no usuário final.

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