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Design Thinking e Scrum: união aumenta produtividade nas empresas

Incrementar business e garantir competitividade está entre os maiores desafios do mercado atual.


Nesse contexto, a combinação de algumas abordagens inovadoras, como Design Thinking e o Scrum – um dos frameworks da Metodologia Ágil, surge como estratégia nos projetos de negócios para aumentar a produtividade da equipe e fazer entregas valiosas e centradas no cliente final.

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Ao engajar mais os times e ajustar o mindset das empresas aos desejos desse novo consumidor, essas metodologias trazem à luz a importância colaborativa no trabalho para que a inovação aconteça: os riscos são menores e as vantagens, enormes. 

Para isso, é preciso entender os benefícios de cada uma dessas ferramentas, separadamente, e como juntas podem ser aplicadas no seu negócio, de forma bem mais assertiva.

Os benefícios do Design Thinking
O Design Thinking respeita e compreende as necessidades do usuário final. Nesta metodologia, a opinião do consumidor é fundamental para dirimir riscos em todo projeto. Quando o resultado é focado na mente do no cliente, respeitando suas experiências, desejos e desafios, a assertividade aumenta. é o gap de erros se torna bem menor.

Ao envolver todos os stakeholders – com suas diferentes expertises – no processo de criação e desenvolvimento de novos produtos e serviços (etapas do design thinking), a estratégia pressupõe maior tangibilização de ideias e conceitos. E orienta a empresa a viabilizar, tecnologicamente e economicamente, o que pode ser interessante tanto para a corporação como para o usuário final. Entre as principais premissas de projetos orientados a partir do Design Thinking estão:

. Levantar dados qualitativos sobre as necessidades do usuário;
.Gerar insights significativos que norteiam o projeto;
. Construir personas, a partir de perfis de comportamento levantados, o que garante uma aproximação maior do produto final com seus consumidores;
. Gerenciar e orientar o andamento do projeto, desde sua concepção, a partir de fases distintas – imersão, análise, ideação e prototipagem;
. Utilizar ferramentas de apoio – cadernos de sensibilização, criação de personas, sessões generativas, workshops de cocriação e encenação, canvas, entre outros – para perceber e instigar o processo colaborativo da equipe de trabalho no desenvolvimento de soluções.

Aplicando o Scrum nos negócios
O Scrum transformou a forma de gerir e desenvolver projetos, porque trabalha entregas em etapas: isso garante uma margem de erros mais estreita.

No Scrum, as atividades a serem desenvolvidas, personagens e suas prioridades e prazos, são registrados no product backlog e relacionados a partir de sprints – que representam o espaço de tempo em que uma tarefa (user story) será desenvolvida e entregue. Esse conceito de “dividir para conquistar” funciona perfeitamente, porque a ferramenta é estruturada em etapas, que duram, em média, 5 dias.

Neste período, o framework estabelece a importância da “melhoria contínua”, identificando e buscando soluções para os problemas assim que eles surgem, permitindo a redução de riscos e retrabalho.

Scrum + Design Thinking 
A união entre Design Thinking e Scrum, que já funcionam muito bem separadamente, pode ser a melhor forma de gerir projetos de qualidade, e com foco nas necessidades do usuário.

Os insights produzidos pelo uso do Design Thinking ajudam na melhor definição de escopo, ou seja, qual o norte a ser usado para desenvolver o projeto. A partir daí, os personagens envolvidos com o Scrum complementam o trabalho a ser desenvolvido, por tomarem como base diversos ciclos – com fechamentos e entregas fragmentadas – e garantem que o produto tenha valor, desde o seu início.

Ao trabalharem de forma coesa, o Design Thinking e o Scrum, juntos, garantem flexibilidade, adaptabilidade, escalabilidade, qualidade, produtividade e melhora da comunicação. Isso facilita e empodera todos os projetos.

Tenha em É preciso ter em mente conhecer bem as diversas etapas de cada uma das ferramentas, seus conceitos, funcionalidades e o papel do time envolvido no projeto, para garantir mais transparência nas entregas e riscos menores.

Design Thinking: as 3 fases
O Design Thinking é um método que mapeia o maior número de desafios dos usuários (através da observação e levantamento de informações) para tangibilizar ideias e encontrar soluções. Cada insight, levantado pelas pessoas envolvidas e centrado em 3 fases principais, é relevante para se chegar a um consenso mais claro.

Imersão: Os problemas são levantados e analisados, levando em consideração a ótica do usuário final e da empresa. Nesta fase são realizadas pesquisas – entrevistas, busca de tendências (Cool Hunting), observação direta, entre outras – para entender o problema.

Ideação: Fase em que a equipe envolvida realiza o processo criativo e apresenta ideias para os problemas levantados.

Prototipagem: É o momento de elaborar e testar os protótipos das ideias levantadas no processo de Ideação, apontando e executando melhorias de forma contínua.

Importante: Vale ressaltar que a última fase pode acontecer paralela às outras. Conforme novas ideias forem surgindo, são prototipadas, testadas e validadas. Neste contexto, a implementação se torna um processo contínuo.

Scrum: entenda o conceito
O Scrum é um framework ágil, que pode ser utilizado para gerir desde projetos complexos até, por exemplo, pequenos eventos. Nesta metodologia, a colaboração de um time pré-definido (personagens do SCRUM) é essencial para alcançar as metas estabelecidas. Também é preciso trabalhar com entregas contínuas, evitando que problemas sejam encontrados apenas ao final do processo.

O tamanho de cada sprint é relativo: cada empresa precisa adequar suas tarefas em um bloco de atividades, que podem demorar de uma a quatro semanas. O ideal é quebrar o projeto em sprints menores. E o processo costuma ser controlado em um quadro, onde é possível ver as tarefas que estão em desenvolvimento, as que foram trabalhadas, mas que ainda precisam ser verificadas ou testadas, e as que são consideradas concluídas.

Principais personagens envolvidos no processo de Scrum
Product Owner (ou PO): profissional responsável pelo direcionamento do projeto. Ele define quais atividades (requisitos) farão parte do product backlog e quais devem ser abordados pela equipe, além de representar a mente dos consumidores do produto/serviço a ser desenvolvido;

Scrum Master: profissional que faz a ponte entre o Product Owner e a equipe. É responsável por organizar reuniões, acompanhar o fluxo de trabalho da equipe e garantir que a mesma não possui qualquer impedimento – sejam ferramentas ou outros requisitos – para cumprir sua função de maneira satisfatória;

Team (equipe): É a equipe que trabalha para o desenvolvimento do projeto ou produto.

Agora que você já sabe um pouco sobre cada uma dessas abordagens, quer entender melhor como o Design Thinking e o Scrum podem trazer mais segurança e valor aos projetos? Acesse nosso novo vídeo Design Thinking e Scrum nos negócios.

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